Mais Porto

Ok, último dia inteiro da cidade e depois de uma revisada nas atrações pendentes resolvemos o que seria visto e o que seria dispensado.

Por isso, saímos cedo do Hotel, por volta das 9hs. Café da manhã (aqui chamado de pequeno almoço) tomado na lanchonete do outro lado da rua.

Calibrados e quentinhos, fomos direito ao Jardins do Palácio de Cristal. Como o guia adiantou, o local está um pouco largado, mas vale a pena só pelos jardins. O sol havia dado o ar da graça, sem falar que não tinha uma alma, então fomos recompensados.

Na sequencia, a pé, descemos até a Praça da Cordoaria, onde o Palácio da Justiça está sediado.

Pelas vias estreitas, vimos, agora decentemente, o Palácio da Bolsa. Se estiverem no horário, não percam a visitação guiada. A bolsa funcionou na cidade do Porto até a década de 90. Atualmente, o prédio pertence à Associação Comercial de Porto, que aluga as salas decoradas para eventos. Destaque para os pisos de madeira trabalhada, desenhos nas paredes de granito e Salão Árabe, que inclusive estava sendo restaurado.

Colado ao Palácio está a igreja de São Francisco, talvez a mais bonita da cidade, toda em estilo barroco joanino. A masmorra é dispensável, está cheia de túmulos do início do século XIX - estranho.

Ainda a pé, descemos até o cais da ribeira e cruzamos a Ponte Luis I até Vila Nova de Gaia. Lá almoçamos um arroz de marisco com aperitivo (e com vinho tinto da casa) no restaurante Casa Adão. No início pareceu meio bagunçado, mas depois, com a ajuda do vinho, tudo ficou bonito e alegre. Os bolinhos de bacalhau da entrada já apresentavam a casa familiar de uma forma perfeita. O prato foi suficiente pra dois (mais dava pra 4) e só foi possível o expresso pro final, nada de vinho do porto.

Falando nisso, a casa mais famosa de vila nova de gaia - Ramos Pinto -, estava fechada, então não visitamos nenhuma vinícola. De qualquer forma, há outras tantas naquela rua, mas preferimos seguir em frente.

Agora de ônibus, subimos até a estação Trindade, um local onde as diversas linhas do metrô se cruzam.

O interessante aqui é que fui trocando uma idéia com um velhinho, por sinal havia muitos na cidade e no país.

Em Trindade, pegamos o metrô até a Casa da Música.

Sensacional!! Fruto de um concurso vencido pelo projeto do arquiteto Rem Koolhaas, o lugar é um oásis futurista no meio da cidade. Tem visita guiada, mas preferimos sair andando e abrindo as portas. Descobrimos umas salas malucas, coloridas e transparentes, auditórios modernos e cheio de vidros e luz... Show de bola, uma meca para os arquitetos.

Após um expresso com pastel de nata, tomamos um ônibus (com o mesmo bilhete do metrô, que dura 1h) até a Praça de Gonçalves Zarco, ponto final Castelo do Queijo, uma das portas de entrada do Parque da Cidade.

O parque é enorme e cheio de vias para pedalar. Fiquei imaginando aquilo no verão, um espetáculo. Uma rápida andada, já que a bateria estava no final e o frio que apertava, voltamos àquela praça e experimentamos o último meio de transporte dos locais - um taxi - hehehe.

Vinho de hoje a noite? Talvez o Alvarinho, vou pensar, no momento quero água!!!

Comentários

Anônimo disse…
E que venha CUBA!!!!
Rato

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