Fátima e Porto


Acordamos e fomos pra Fátima. A estrada mostrou-se excelente, sem complicações. No caminho matei o resto de Pastéis de Belém que ainda restava.

Logo na entrada do santuário, vimos os vários parques de estacionamento, uns 15, todos em volta do complexo constituído pela Basílica, capelinha, Igreja da Santíssima Trindade e pequenos locais como lojas, capelas, salas e outros.

O parque estava vazio, tinha meia dúzia de carros, paramos bem perto. Entramos pela basílica e logo notamos uma organização moderna, diferente do que imaginava. Descemos até a capelinha das aparições, onde a Santa teria aparecido para os 3 pastorinhos (os três mortos e enterrados por ali, em algum lugar).

Cruzamos a grande praça até à igreja de projeto recente. Uma estátua de J.Paulo II bem em frente e no interior uma infinidade de cadeiras. No total, cabem umas 8600 pessoas. Isso mesmo, e não é nem do Edir Macedo. Imagino aquilo totalmente ocupado!!! Mas como era segunda-feira, cedo, e com chuva, estava sem uma alma cristã.

Ótimo! Fotos e mais fotos, num silêncio absoluto imposto pelas placas que inclusive proibiam as "fotos em grupos", seja lá o que isso significa.

Voltamos pra praça central e nos informamos acerca da loja de artigos religiosos, afinal, estava lá para comprar uma imagem e um rosário pra minha religiosa vovó.

Ok, tudo comprado e visitado, voltamos pro carro e partimos pra Coimbra, que ficava no caminho do Porto.

Sinceramente, espera mais daquela cidade universitária. Achei um pouco escura e mal cuidada. De qualquer forma, subimos até a porta da Faculdade de Coimbra.

Conheci as fachadas das Universidades de Medicina, Física, Química, Letras, Direito. Eram todas? Não sei, porque a chuva apertou e o carro estava longe.

Antes de voltar à estrada, entramos num tal de Instituto Universitário Justiça e Paz de Coimbra. Lá achamos um típico bandejão de faculdade. Pra se ter uma idéia, mandei um lombo com batata, arroz, salada e refrigerante por €5.50!!! De quebra, na sacada do restaurante, tinha uma vista da cidade, maravilhosa.

Agora sim, pé na estrada rumo a cidade de Porto.

Um trânsito antes de entrar e finalmente chegamos ao Hotel Eurostar das Artes por volta das 17hs.

Descanso, e saímos por volt a das 20hs, a pé, até o restaurante Adega do Carregal (Travessa do Carregal, nº 102, 4050-167, telf. 222 081 200).

Cheguei bem na hora do anúncio do melhor jogador do mundo pela FIFA. Pra quê? Os garçons eram loucos por futebol. Trocamos idéias sobre os clubes de Portugal. Eles insistiram que os Dragões (Porto FC) eram melhores que o Benfica (de Lisboa).

Mas voltando ao que interessa, o jantar, o bacalhau com batata e cebola (à moda da casa) destruiu!!! É o primeiro da viagem, e digo logo, foi o melhor da minha vida, pelo amor de Deus, ora pois, que negócio era aquilo??!! Nada de sopão com peixe e aqueles pimentões que estamos acostumados. Tinha uma capa crocante, sem muito tempero, mas ao mesmo tempo com um sabor do azeite juntamente com a leveza do próprio peixe. Pra acompanhar, e sem se complicar, pedi uma jarra de vinho branco da casa, meio litro... Só que não foi suficiente, claro, tive que pedir outra.
Resumindo, quando saímos os garçons já estavam mostrando fotos no celular e servindo pinga com mel como aperitivo (ai Jesus!!) . A maior coletividade com os locais...

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